O verdadeiro Evangelho, O Evangelho simples que tem como Jesus nossa fonte de redenção, nos ensina a perdoar e a praticar a caridade; ensina também a sermos pessoas temperantes, vigilantes, honestas e dotadas de discernimento prático, sem o qual seria impossível semear qualquer exemplo de sabedoria aos olhos de outrem. O verdadeiro Evangelho, O Evangelho imaculado tal como foi disseminado pelo divino mestre e seus discípulos, não busca ser uma ideologia política, na esperança de ser uma revolução operada sobre as condições materiais de um povo, tampouco vem a ser uma sabedoria disseminada por um mestre qualquer.É antes a quintessência do espírito de Deus manifestado no interior do homem sincero de alma.O Evangelho singelo e ornamentado de esplendor, promete de maneira idônea a redenção e a consumação de um acontecimento futuro, como a ressurreição dos mortos e a glorificação dos que servem a Cristo; é sem dúvida uma fonte milagrosa de sabedoria capaz de transformar integralmente todos os indivíduos que tem um encontro verdadeiro com o REI DOS REIS. Entrementes, o maior ensinamento que podemos aprender na vida é perdoar nossos inimigos quantas vezes for preciso (setenta vezes sete já dizia o mestre) e a amar o próximo como se fosse extensão de nosso próprio ser. Outro evangelho que não tenha esses elementos, que não promova tamanha sublimidade e renovo para a vida espíritual, é ensinamento de falsos profetas que trabalham em prol da corrupção humana e de falsos mestres a serviço da apostasia generalizada da fé e do amor originários. Uma humanidade envenenada por falsos ensinamentos, não comsegue discernir a luz das trevas, tamanha é a alienação operada no ser de tais pessoas.A menos que vivamos debaixo da luz resplandecente da graça e da salvação, a partir do instante em que decidimos de coração transformar nossas vidas, viveremos guiados pela cegueira espiritual que nos condiciona a caminhar por caminhos tão tortuosos! Ora, a teologia da prosperidade, a pratica da justiça com as próprias mãos (olho por olho, dente por dente), as feitiçarias que inundaram as igrejas que se dizem evangélicas (impregnadas pelo espírito do rancor, da maldição e do paganismo mais imundo e infame) e também todo o evangelho contaminado pelo ódio, pela vingança e pelo ressentimento (especialmente aqueles ensinamentos que nos ensinam a alimentar nossa sede de aniquilar nossos oponentes) são antes a própria manifestação do filho da iniquidade -do anticristo presente no coração de homens mesqinhos e soberbos-, do que propriamente do filho de Deus (o único que soube nos ensinar a viver em liberdade, redenção e graça, sem que vivamos culpados e envergonhados). Portanto, nada mais libertador na vida do que semear campaixão, caridade e perdão; tais gestos revelam, para a glória do altíssimo, o espírito da graça que se faz presença no coração dos homens que amam a Deus no mais profundo de suas almas.