Ficamos amargurados e adoecidos, mas também envenenados, atordoados e sem perspectiva quando somos negligentes com nossa própria vida, fazendo com que ela se torne inexpressiva, fragilizada e sem valor até para nós mesmos.

O problema de enganarmos a nós mesmos com coisas que nada edificam o nosso ser, ao deixarmos de buscar um sentido mais pleno para a nossa existência, até mesmo trocando o caminho da retidão, da benevolência e da justiça para nos aventurarmos em caminhos cheios de perigos ocultos, é decaímos aos tropeços nas armadilhas mais abruptas de nosso tempo.

Enquanto alimentamos os vícios mais letárgicos que impregnaram sobre essa sociedade de aparências, como vícios em drogas, além de roubos, prostituição, violência, jogos compulsivos e toda a espécie de artifícios estimulantes da euforia, perdemos a oportunidade de estabelecer vínculos salutures com pessoas íntegras e de grande honestidade, como também a sensibilidade de discernir os desígnios de Deus para nossas vidas por intermédio de uma relação profunda com o mesmo.

Quando deixamos de valorizar o caminho da verdade revelado por Deus aos homens de imensa confiaça, somos jogados nas incertezas que o mundo está repleto, ficando vulneráveis a todo o tipo de degradação, perversidade e doenças se infiltrarem vagarosamente sobre as camadas mais profundas de nosso ser, inclusive naquelas regiões pouco acessíveis e inexploradas pela nossa consciência perceptiva.

Sem condições de descobrir a verdade que salva e liberta, muitos se afundam no excesso de relativismo, fomentando suas próprias convicções povoadas de engano, inconsistência e niilismo. Não tendo nenhuma alternativa para preencher o vazio de suas almas, muitos indivíduos buscam algum sentido, tendo como subterfúgio a fuga desesperada para o caminho dos vícios mais degradantes, acreditando que podem preencher um esburacamento que só o amor de Deus pode plenamente proporcionar.

Ao deixarmos de procurar com honestidade o que faz bem para nossas vidas e para a as pessoas que amamos, desde o alimento que precisamos para saciar nossa fome até a sabedoria que buscamos para trilhar um caminho mais seguro e repleto em discernimento, mais seremos conformistas e volúveis a todos os tipos de condicionamentos sociais ou manipulações que são procedentes de nossa cultura.

Portanto, só estaremos preparados para buscar a verdade de Deus quando decidimos de uma vez por todas ter responsabilidade pelas nossas vidas, quando decidimos nos responsabilizar pela vida das pessoas que estimamos e mantemos relações perenes, sabendo humilde e sabiamente que precisamos de Deus e de seu filho, Jesus Crristo, para nos guiar até o fim de nossa jornada pelo mundo.

Sem o amparo de Deus, por intermédio do seu amor e de sua graça, perdemos a chance de trinfarmos sobre nossa condição miserável. Mas em contrapartida, com o seu auxílio, seremos munidos de tamanha fortaleza, em condições de alcançar grande discernimento para ultrapassarmos nossas limitações.

A sabedoria e o discernimento despontam como a luz da aurora naqueles momentos de grandes difículdades, surgem quando há temor, humildade e gratidão daqueles homens que, na sua tranparência de coração, estão desnudos diante de Deus; daqueles homens que não venderam seus dons mais sublimes, pois continuaram firmes na graça emanada pelo divino mestre. Vivendo na obediência da retidão, se mantiveram suficientemente íntegros, de tal modo que não permitiram que o peso de uma máscara oculte o seu discernimento, o seu senso de responsabilidade e a sabedoria que iluminam o seu ser mais singelo.