Ao invés de ostentarmos a bandeira de um partido político, revelando nossas preferências ideológicas até o ponto de lutarmos contra tudo e contra todos, manifestando inclusive doses desenfreadas de rancor, presunção, ressentimento e amargura para todas as direções, não seria mais honesto nos engajarmos numa ação autonoma e polítizada de grande valor para a humanidade, sem qualquer expectativa de reconhecimento, onde o exercício da ética vem a ser o primeiro passo para a existência de uma vida social mais harmonica?

E quanto mais estivermos preparados para semear justiça, amor, compaixão, tolerância, perdão e benignidade no meio em que estamos inseridos, mais seremos capazes de fortalecer o laço de uma relação interpessoal, além de conseguirmos edificar a vida de uma pessoa através de nossas experiências de ordem espirituais.

Consequentemente, teremos condições de aperfeiçoar o ambiente em que vivemos, mesmo que, inutilmente, as adversidades venham tentar derrubar os desígnios de Deus para as nossas vidas.

Pois antes mesmo que sejamos presos em qualquer armadilha dos grandes movimentos, sejam eles de ímpeto reacionário ou de idealismo revolucionário, ainda continua sendo mais louvável que pratiquemos ações repletas de justiça e de misericordia, de perdão e de gratidão.São ações como essas que revelam a verdadeira intenção de uma corajosa luta, ou ainda de uma corajosa empreitada cuja finalidade é enriquecer o mundo de gestos e atitudes que merecem ser lembrados.

Porém, quantos estão dispostos a lutar corajosamente pela verdade, fazendo desta um alicerce inquebrantável contra a corrupção que devastou a vida dos seres humanos?

Ao invés de enganarmos a nós mesmos com máscaras sociais de todos tipos, formando uma imagem aparente para sermos bem vistos socialmente, não seria mais honesto resplandcermos a grandeza de nosso caráter, demonstrando o quanto é maravilhoso ser um homem de Deus com íntegridade, autenticidade e retidão? Ou então, mantendo nosso comprometimento em disseminar o seu imenso amor para o mundo em que vivemos? Através da fonte do amor divino, saciamos nossa sede e, ao ficarmos satisfeitos, alcançamos o resplendor de uma profunda serenidade na alma.

Portanto, nunca seremos edificados participando de uma distração ou de uma vida social impregnada pela mesquinhez. Mas quando somos movidos pelo sentimento de responsabilidade com a própria verdade de Deus (uma verdade que edifica nossos corações), seguramente sairemos vencedores de uma condição que um dia ajudamos a fomentar. Pois nada pode ser mais libertador e vivificante do que professar a verdade revelada por Deus. Ela é o bálsamo que purifica nosso ser de toda a confusão, engano e astúcia planejadas pelos nossos mais ferozes inimigos.