A VERDADE PROFESSADA
Professar a verdade do amor de Deus significa muito mais do que discorrermos teórica e superficialmente sobre sua bondade, justiça, misericórdia e graça; requer, antes de tudo, que tenhamos atitudes e gestos que reflitam honestidade em nosso próprio modo de ser; condutas irrepreensíveis que transcendam o senso comum no sentido de não nos deixarmos dominar pelos imperativos da massa com suas crendices e superstições frívolas.
Mas às vezes, para vivermos certas experiências marcantes, é inevitável que passamos por perigos ou sintamos a dor das incertezas, que não deixa de ser oportunidades para expressarmos com transparência verdadeiros clamores que dimanam de nosso coração sincero. Às vezes, para vivermos com autenticidade, é indispensável que professamos o que cremos com a consciência limpa e serena. Para falar com honestidade, professar uma crença só se torna possível quando decidimos proclamar a verdade que urgentemente precisa ser dita e revelada na presença de todos, independente de qualquer situação que se apresente aos nossos sentidos.
A partir do momento em que adquirimos comprometimento em semear a verdade ensinada por Deus aos homens de bom coração, pronunciá-la e professá-la para todas as direções se torna a verdadeira meta para aquele que de dia e de noite encontrou qual é a razão de seu existir, glorificando o rei dos reis com a consciência plena de que só existe um único caminho que nos salva, sendo esse caminho justamente o que nos traz salvação por intermédio de Jesus Cristo, o nosso único senhor e redentor.
Por isso, é indispensável que pratiquemos a verdade e o amor através de nossas condutas e comportamentos diante do mundo, fazendo com que de nossa boca saia conteúdos edificantes e repletos de sabedoria, pois só assim mostraremos a dimensão e a profundidade contida nos ensinamentos de Cristo àqueles que carecem de algo tão grandioso e enriquecedor para suas vidas.
No cotidiano, acontece com frequência ficarmos a mercê dos modismos, dos falatórios e das comodidades que nunca nos leva a lugar algum. Por isso se faz necessário que nos desvinculemos de qualquer elo, relação ou laço que nos transforma em pessoas acovardadas e sem qualquer interesse em sair da zona de conforto. sendo a coragem e a disposição para a benevolência justamente os elementos que faltam para aquele que, não sabendo como falar das riquezas, da santidade e da graça que se origina do altíssimo, se interessa pela verdade como uma busca que emerge do mais profundo de sua alma.
Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 25/12/2016
Alterado em 13/01/2019
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