A confiança torna possível a alvorada da esperança; enquanto que a responsabilidade faz nascer a consciência da liberdade; já a simplicidade, engendra a felicidade e a harmonia; e o amor, por sua vez, faz crescer a benevolência, como também a solidariedade no coração dos homens.

Em contrapartida, a ânsia exagerada de poder infertiliza o crescimento do amor e também arruina a propensão à caridade; já a malícia faz aumentar o rancor, além de acirrar a desconfiança que há entre os homens; e, por fim, a desonestidade generalizada engendra o caos, sendo o prenuncio do inferno no âmbito da rotina do cotidiano.

Ora, quanto mais mantivermos relações de poder e de dominação; de malícia e de desonestidade com as pessoas, mais vazio semearemos para o nosso próprio ser, tornando impossível a existência da vida impulsionada pela luz resplandecente do amor.

Mas tão logo passarmos a estabelecer relações de confiança, de simplicidade e de amor com tudo o que nos rodeia (com a natureza,  com os seres humanos e com Deus), sem darmos permissão para as maculas das perversidades obscurecerem o nosso ser, mais sentiremos a vida pulsar em nosso íntimo ao vivermos únicamente das mais excelsas virtudes.

De fato, se vivermos com a consciência da importância da integridade e da justiça, espontaneamente manifestaremos venturança, harmonia e benevolência no mundo em que vivemos, tornando possível o fluir mais harmonioso de uma co-existência. Na medida em que há uma relação interpessoal permeada de comunhão, repseito e amizade, tanto mais intensa é a reciprocidade na manifestação dos afetos entre aqueles que se estimam.