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NOS ÁTRIOS SEGUROS DO ALTÍSSIMO
Ri e chorei como poucos riram e choraram;
Amei e senti como poucos amaram e sentiram. Na verdade tudo o que vivi Foram experiências de grande intensidade. Com veemência e, sobretudo, de forma abundante, Pude sentir todos os abalos internos Que as fortes emoções E os estados de espírito proporcionaram Sobre o meu ser.... Pois nos tempos de outrora Vivi do que é temporal e fugidio; Afinal, há muito tempo senti os abalos Mais impactantes do fluir da vida, Uma vida que trêmula, Como uma vela solitária, Na incerteza e na indecisão. Sinto que dorovante Lutarei continuamente Por uma vida que, No extate da plenitude da graça, Só busca contemplar O que é eterno e perenal... Entoando cânticos de triunfo e glória, Fortaleço o meu ser E resignifico a minha vida Que hoje se encontra imbuída de graça E de bem-aventurança. As pétalas de uma doce flor se abrem, Assim é a vida que renasce Para aquele que se permite Viver de marcante transformação Na busca de crescimento E da tão sonhada redenção! Nos mares calmos Do amor que transcende as muralhas Da ignorância e das tiranias, Percebi que é possível viver Alumiado pelos seus raios misteriosos. Busco então me consolar com os sinais milagrosos Que provém das profundezas Mais inauditas da verdade inescrutável! Compus versos ao viver De minhas dores e alegrias... E em horas a fio tentei desvelar sentidos; Também divaguei em ideias sublimes E nos dias taciturnos busquei criar perspectivas... Foi assim que nasceu em mim Uma sede inesgotável De caminhar nas veredas do altíssimo, Nos átrios seguros de nosso redentor! Pois é dentro destes Que contemplo grandes manifestações De liberdade e de justiça; De amor e de misericórdia; E também de paz, de esperança E de uma sempiterna alegria.
Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 31/12/2016
Alterado em 13/12/2017 Copyright © 2016. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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