Num mundo tão corrompido pelos vícios e pela maldade dos homens, é perfeitamente compreensível que a morte infeste os ares que respiramos, exalando progressiva e destrutivamente a sua presença gélida e seu odor noscivo de morte sobre toda a vida que habita a terra, e sobre todas as formas de vida que povoam as águas e os ares.

Numa sociedade criada pelos preconceitos e valores mais enraizados, os seres humanos mais simples, bem como os animais, sofrem com as consequências do ''progresso'' da civilização . De fato, cada vez mais sentimos que a vida apressa seu curso, como se os dias tivessem sido cada vez mais abreviados e apreçados...Em nossa época tamanha é a quantidade de informações que desisnformam, sem falar da exigência socal que cobra de todos nós sempre mais eficácia e sempre mais rapidez em quase todas as atividades humanas.

Esse desrespeito a natureza, a vida e ao próprio Deus se espalhou de tal forma sobre a terra, que a angústia atinge em cheio o íntimo de todos aqueles que percebem a morte rondarem suas almas, especialmente os seres humanos contritos, bem como os de grande sinceridade consigo mesmos ou com Deus.

Essa sensação de sofrimento e de morte, não só provoca uma considerável insegurança, mas também uma abertura para a possibilidade de encararmos a vida e o mundo por um outro viés sob inspiração do trágico que provém de nossas vidas; é de fato, uma experiência que é, antes de mais nada, encenado e recriado por todos os homens existentes.

O drama da queda do homem persiste em continuar por um tempo indefinido. A consequência desse drama impele a humanidade a um rumo decadente, haja visto que as iniquidades, enquanto provocam seus desastres sobre a natureza, produzem uma trilha de sangue por todos os hemisférios e cantos do planeta. De fato, o drama da queda gera a dor na alma dos homens, sem falar da miséria moral e espiritual que atngem em cheio suas vidas. O que dizer de tantos confrontos sanguinários articulados pelas nações ímpias? Além de se destruirem mutuamente, tais nações não se cansam de se devorarem entre si, numa luta sem tréguas...

Por onde quer que um indivíduo exerça seu domínio sobre a natureza e sobre outros indivíduos, um rastro imundo de decadência é fomentado, até o ponto culminante em que a vida, futuramente, se tornará insustentável nesse mundo, onde a busca frenética por felicidade se tornará tão odiosamente desumana quanto cometer um crime de proporções hediondas.

Tão lamentável quanto ver a natureza sendo reduzida a um matadouro, onde o homem vem a ser seu maior algoz, é observar a vida dos homens em sociedade, dando a impressão de que já não existe mais limites para fazer maldades, e nem que habita a voz de Deus no coração de muitos (voz essa que se comunica com o objetivo de fazer com que se arrependam de cometer suas iniquidades).

Penso, em contrapartida, que poucas pessoas permitem que a voz de DEUS ressoe e transforme seus corações, mas são justamente essas que fazem a verdadeira experiência do trágico da vida, pois ao passarem pela tribulação e pela agonizante deformação que o pecado provoca em suas almas, reconhecem definitivamente que o único que pode nos salvar e nos curar é o redentor da humanidade. Sim, Jesus Cristo, (o verdadeiro príncipe da paz) como sendo a única certeza de redenção que prevalece para os homens!