ESPERANÇA POR UM PAÍS MELHOR
1-O povo que luta contra a corrupção
Não é a violência gratuita contra um mecanismo perverso e explorador que vai resolver a precariedade de nossa situação incerta, mas sim a perseverança e a luta de um povo que não aceita mais tanto assalto e tanta indiferença por quem deveria legitimar a justiça.
O povo que sai as ruas e impede o funcionamento das instituições da nação com um protesto inteligente e pacifico, é aquele que aprendeu o segredo de se lutar, não com aquilo que causa destruição e prejuízo à vida, mas sim com a simples habilidade de conscientizar a todos da urgência de mudanças. Enquanto estas são disseminadas por todo o país já obscurecido por tanta corrupção de poderosos inescrupulosos, melhoras significativas acontecem nos mais diversos setores da sociedade.
O povo, com sua história marcada por tanta injustiça e descaso, precisa de um pouco mais de esperança e assim poder continuar a crer num futuro melhor para o povo viver em paz; o tempo de mudanças é sempre no agora, mas quem saberá qual será o saldo/ balanço de tamanha luta?
No entanto, nessa luz incerta que se anuncia, podemos ver que o vento da mudança que sopra de uma incógnita está, não mais ao lado daqueles fizeram de nossa nação um antro de miséria e corrupção, e sim ao lado do povo que merece, depois de tanta desesperança e desamparo, ser abençoado com um mínimo de dignidade. Para isso, basta que as ruas transbordem de pessoas comprometidas com a vitória da cidadania, pois não há mais como se conformar com o absurdo das fraudes e dos escândalos...já foi longe demais, todos nós sabemos bem desse velho costume há muito tempo enraizado!
2-Uma educação emancipadora
Uma educação libertadora é requisito básico para formar pessoas de grandeza de espírito para encarar a vida com a paixão de disseminar o amor e a caridade àqueles que necessitam, e não de uma forma apática e descompromissada com a situação dos demais seres. É imprescindível que pensemos uma educação libertária e emancipadora não no sentido de ensinar as pessoas a fazerem o que bem entender, e sim como um instrumento que dê condições de pensarmos de forma crítica os problemas de nosso tempo e a situação que estão submetidas muitas pessoas, muitas delas desprovidas de uma vida digna, chegando muitas vezes a não terem sequer forças para interiorizarem sentimentos em profundidade e com isso irradiarem tamanha nobreza pelo mundo afora.
Hoje mitos jovens estão se conscientizando de que não é com armas em punho que podemos mudar uma realidade perversa; mas sim através de uma luta pacífica permeada de criatividade onde as palavras e as atitudes simbólicas, como por exemplo, passeatas em prol de mudanças e de melhores condições de vida para o povo, se transformam em armas muito mais poderosas, inspiradoras e marcantes do que uma rajada de balas e do que propriamente um aparato de destruição em massa (aparatos que disseminam apenas ódio, ressentimento, revolta, sofrimento e dor). Não há cicatrizes que pague tamanho prejuízo causado pelas guerras; e mesmo as indenizações e os castigos, não passam de gestos ínfimos, para não dizer hipócritas, pois precisou desastres para haver mobilizações e atitudes prudentes!
O protesto pacífico é sempre a luta mais inteligente e saudável à quem se engaja num projeto de mudança social; mas infelizmente muitos precisam morrer para nos darmos conta de que só resplandecendo a luz do amor é que podemos germinar esperança para afugentar as trevas que a nossa sociedade em colapso entrou... e não há outro caminho para escaparmos desse impasse!
3-Uma nova era de mudanças
Já chegou o tempo de haver mais esperança para uma nação que já não aguenta mais ser vítima de tanto assalto, sobretudo à sua dignidade ameaçada. O povo a cada dia que passa se conscientiza mais de sua situação, mas vai chegar um momento em que a fúria de tantos oprimidos irá se irradiar por todas as direções, e uma avalanche de protestos (esse já é um pequeno sinal de um longo processo de mudança) irá iluminar o país, até que não haverá outra saída, a não ser a abdicação desses seres perversos com seus projetos imundos que infestaram há tanto tempo nossa política.
Às vezes tenho a impressão de que a natureza, do qual todos nós fazemos parte, se revoltou com tamanha falta de consideração pelos seres vivos, pelos deserdados da sorte e por tantos seres oprimidos por esses sistemas que, apesar de prometerem um paraíso de felicidade, só instituem infernos para os condicionarem. Já vivemos numa época em que não mais se admite a permanência das fraudes e das trapassas, de tal forma que até mesmo a fúria das forças cósmicas da natureza- com seus lampejos de cólera-, mais a revolta incontida de um povo sofrido e desencantado, se mobilizam- cada um com sua intensidade peculiar- em prol da libertação de muitos seres humanos oprimidos nas suas mazelas.
Hoje existem muitos inconformismos em prol da emancipação das pessoas sofredoras e oprimidas. Apesar de haver tantas pessoas vendidas ao sistema, também têm crescido pessoas que buscam esclarecer outras vidas, seja através dos meios de comunicação, seja através de livros profundamente polêmicos. Quantas pessoas integras que, na sua sinceridade, não têm se mantido em luta constante por uma vida bem mais digna para os seus semelhantes viverem, manifestando descontentamentos contra o sistema em que nós vivemos e desmascarando a podridão que permeia a nossa sociedade atual?
Vivemos num tempo de marcante insatisfação contra os rumos que a nossa nação está tomando! Vivemos numa época perigosa, uma época repleta de homens que se empenham em desfazer a farsa da mídia com suas frequentes manipulações! Já é tempo de todos nós despertarmos para o que está acontecendo em nosso mundo atual! O discernimento é a base de toda a nossa esperança!
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Assim esperamos e em Deus colocamos nossa confiança por melhores condições de vida para o povo! Em preces pedimos sinais de acontecimentos milagrosos... e em luta caminhamos para a vitória contra a chaga da corrupção que apodreceu nossa nação há muito tempo!
Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 03/02/2017
Alterado em 04/10/2018