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EM HORAS SILENCIOSAS
Em horas silenciosas
Sinto no mais profundo da alma A presença das longínquas recordações, Recordações essas que não canso de evocar. Os seus ecos produzem nostalgias, Ao mesmo tempo em que me fazem reviver Os velhos sonhos envoltos Pelas brumas das esperanças e das incertezas... Em horas silenciosas Posso sentir com imenso prazer (E ao embalo das canções dos meus sonhos) As chuvas cálidas das lembranças inesperadas; Elas delicadamente lavam e refrigeram a alma Com suas gotas que produzem Uma combinação insólita de melancolia Exultação, suspiros e saudades sem fim... Nessas horas silenciosas Manifesto a convicção de que sou uma alma Solitária que divaga em meio a um colorido mosaico De fotos esparsas, retratos, lágrimas, experiências E memórias com suas promessas de glória. Hoje penso, com a alma sensível de um poeta, Que a maior alegria da vida É também sonhar com o impossível... Em horas silenciosas Escrevo novas linhas de um doce poema Pintado com as cores de reminiscências fulgurantes, Reminiscências que também são coloridas Com a força das minhas etéreas fantasias Repletas de sentimentos contrastantes entre si. Pois é nessas horas silenciosas em que me delicio Com as fragrâncias de um tempo inesquecível...
Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 13/04/2017
Alterado em 04/05/2017 Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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