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AS MAZELAS DO PRECONCEITO
Perambulam pela sociedade,
Como espectros anestesiados pelo mal, Os sacerdotes do preconceito ilimitado. Alucinados pelos seus gritos de intolerância, Vivem numa frequente guerra vampiresca Contra toda a diversidade da vida. Os preconceituosos se corrompem Nas mazelas dos seus ideais facínoras; Eles não fazem outra coisa senão viver Nas areias movediças das perversidades E nas águas lodosas do absurdo De uma existência degradante. Sem qualquer clemência e humanidade (E em estado de alerta perene), Os missionários do rancor vociferam Palavras de ressentimento Através de seus arsenais de destruição. Existem nas almas intolerantes, Nas almas devastadas por preconceitos, Apenas uma ânsia diabólica De combater e de arruinar Todos aqueles que amam a liberdade; E, ao mesmo tempo, tudo o que há de mais verdadeiro No coração daqueles que não se renderam a morte. Legiões de homens em estado doentio Erguem os seus altares nas sepulturas, Patrocinando proselitismos Caos, abusos e absurdos; Tais pessoas apenas subsistem Na idolatria de si mesmos, Criando liturgias que impulsionam O engrandecimento de um ego Fadado a uma dissolução irremediável. Entoando cânticos de ódio e de rancor Contra tudo que é diferente e estranho, Há homens que se impregnaram Pela doença do preconceito e do orgulho. Em quantidades diárias, Inoculam nas suas relações Doses de venenos letárgicos, Espargindo ondas de preconceitos Sem precedentes, Embora escondidos e camuflados Nas entrelinhas das ideologias Mais sangrentas e nefastas.
Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 05/10/2017
Alterado em 09/10/2017 Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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