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SOLITÁRIO
Eu me sinto como mais um ser anônimo e solitário
Entre tantos outros solitários que vivem aglomerados Pelas regiões dessa metrópole onde tudo é precário, Por essas ruas onde habitam tantos marginalizados. No fluxo da multidão, flutuo sobre o terrível vazio Que paira pelos ares dessa cidade opressiva. Na sua atmosfera, minh'alma é invadida pelo frio De uma indiferença brutal e ostensiva. Como un flâneur, vivo experiências de forma incansável, Vendo em prantos o que poucos conseguem enxergar Enquanto vivo nas sombras de uma solidão inegável... Percebo nas horas solitárias a inquietude se multiplicar, Pois a pressa se tornou ainda mais inexorável Contra a liberdade de um singelo ato de contemplar.
Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 26/05/2018
Alterado em 27/05/2018 Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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