Ou bem permanecemos na burrice, na mediocridade e na ignorância, nos drogando com modismos imbecilizantes, ou bem adquirimos conhecimentos e discernimentos para não ficarmos idiotizados como tantas pessoas que vemos por aí: abarrotadas de valores fúteis, inúteis e frívolos. A manipulação encabeçada pela mídia, pela publicidade e pelo próprio governo, atinge todas as esferas de nossa sociedade, invadindo até mesmo igrejas e organizações filantrópicas. O que mais os homens que estão no poder querem é formar pessoas estupidas e degradantes, tanto no sentido moral, quanto no aspecto cognitivo e espiritual. Às vezes, escarrar ímpetos de revolta e inteligência impede que sejamos ludibriados por esse sanatório a que chamamos de sociedade; significa, portanto, que já não queremos ser papagaios do sistema, pois é preferível propagarmos para o nosso mundo circundante senso crítico e uma admirável criatividade. Um dia, passeando por diversas leituras, vi uma frase (agora não me recordo o nome do autor) que dizia que a maior demonstração de subversão dos pobres é a fecundidade que reluz de sua cultura, inteligência e sabedoria. De fato, em meio a tanta manipulação sobre os menos favorecidos socialmente, ser culto e inteligente é a maior afronta (um verdadeiro ''tapa na cara'', para ser mais preciso) aos propósitos dessa máquina de letargia e condicionamento em massa. O grito da revolta, um grito fundado em conteúdos criativos e edificantes, será sempre o triunfo de todos aqueles que, embora afetados pela pobreza e por uma série de dificuldades, preferem não se conformar com as migalhas e com o ''pão e circo'' provindos de seu governo corrupto.