Entregar-se ao amor mais puro e verdadeiro significa muito mais do que viver momentos de prazeres e desejos impetuosos, o que não deixa de ser fecundo e até salutar.

Entregar-se ao amor é também sofrer com as tempestades que colocam à prova a autenticidade de uma relação amorosa, vivendo dia após dia entre lágrimas, exultações, angústias e lutas sem tréguas.

Entregar-se ao amor é saber demonstrar, mesmo nas maiores dificuldades atravessadas, atos que resplandeçam cuidado, proteção e generosidade.

Entregar-se ao amor é, se for preciso, enfrentar de forma intrépida e serena, todos os desafios da existência ao lado da pessoa amada; e, ainda assim, continuar esbanjando diariamente respeito, afeição, paciência e ternura em abundância.

Entregar-se ao amor é ser corajoso para transcender as estritas limitações que são capazes de envelhecer a beleza de uma relação, buscando (quando a ocasião exigir) restaurar um vínculo deteriorado pela mediocridade e pela ausência de companheirismo através de novas maneiras de ser e de amar.

Entregar-se ao amor, enfim, é viver uma história de profunda cumplicidade permeada pelos sabores que provém dos beijos, abraços, olhares e carícias! Sempre que for possível, manter o fogo dos desejos operantes, especialmente nas noites mais propícias à intimidade e aos prazeres; e os sonhos e os planos comuns deixá-los para sempre refulgentes como a luz da aurora.