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O CORDEIRO E O LEÃO
Com o pecado ceifando toda a criação,
Um ser inocente deu a sua própria vida para suprir O vazio da nudez dos homens em precária situação, Salvando-os com o seu sangue de uma triste perdição. Ele é o cordeiro, o manso remidor que veio desconstruir O avanço do império da morte sentenciado de ruir. O cordeiro foi ferido por tantas torturas e vergastadas! Mas a sua misericórdia é tão sublime que livrou Os perdidos que ficaram cativos nas sedutoras ciladas Das ilusões, das culpas e das aflições mais enraizadas. A pureza do seu infinito amor expurgou Toda maldição que num coração contrito germinou. Enquanto o cordeiro se sacrifica pela humanidade, É o leão da tribo de Judá o renovo do mundo Que há de instaurar, enfim, o seu reino de liberdade Contra todo o prodígio atroz da perversidade. A sua luz será vista até no abismo mais profundo E a sua glória afastará a soberba de todo ser imundo. Diante da bravura do Deus todo poderoso, Que para todos os olhos irá se revelar Como um Leão cujo furor é para os ímpios tenebroso, Todos os joelhos se dobrarão nesse dia glorioso. E até aqueles que o crucificaram verão reverberar O sol da justiça que jamais irá se dissipar. Louvado seja eternamente o nosso fiel cordeiro! Louvado seja o Leão de Judá, o corajoso libertador! Certamente não tardará a vinda do soberano oleiro Para erigir o seu governo eternal e ordeiro Sobre uma cidade santa fundada no amor, Uma nova Jerusalém adornada de toda paz e esplendor. Louvado seja eternamente o nosso fiel remidor! Louvado seja aquele que nos eleva do abismo De nossas mazelas cheias de feridas, chagas e amargor! Para sempre serás, Ó Deus das almas abatidas, o fulgor Que afugenta as sombras de toda forma de derrotismo Capaz de empurrá-las à desesperança do niilismo.
Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 27/09/2018
Alterado em 18/02/2019 Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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