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NA TORRENTE DO DEVIR
Outrora eu era de tal forma, e hoje já não sou mais...
E o que sou hoje, amanhã enfim deixarei de ser... Embalde eu vivo para amanhã evanescer Na torrente do devir sob seus instantes finais. Às vezes, bebo um fel de insatisfações quase fatais E todos os dias me consumo em desejos de viver Eternamente sob a verdade que me ajuda a fortalecer Como uma nau ancorado num seguro cais. Vivo em mm sensações de despedidas frequentes Dos que me cativam com as suas auras envolventes E também dos momentos prodigando doces emoções. Meu existir nesse mundo é uma estranha passagem Como a de um peregrino em sua inaudita viagem, Ávido de descobertas, respostas e transmutações.
Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 09/11/2018
Alterado em 10/04/2020 Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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