Muitos já quiseram tirar tudo de mim com calúnias, mentiras, escárnios e trapaças. Quiseram me destruir com as mais diversas formas de dissimulações e falsidades, tal como José sendo fustigado por todo tipo de adversidades e injustiças na sua vida pessoal. Também já quiseram suprimir a minha dignidade ao lançarem trevas nos meus sonhos, no meu caráter e na minha própria esperança, numa tentativa inútil de destruirem a verdade de quem eu sou. Mesmo assim, nada disso pode me separar do amor daquele que está no meu coração; do amor daquele que é o mais valente; do amor daquele que sempre estará comigo, do amor daquele que é o meu único Mestre. Nada pode, portanto, me separar do meu Senhor Jesus Cristo.

Como Jó para quem Deus era a sua maior razão de viver; como Daniel que, mesmo numa cova com leões, manteve acesa a chama de sua fidelidade a Deus; e como o mesmo José que continuou firme nos sonhos do Eterno, mesmo sendo vendido como escravo pelos seus irmãos invejosos, nunca conseguiram extinguir a luz da fé no meu ser, a minha integridade que me torna sempre forte e o amor que me aproxima do meu redendor, o qual sempre será o meu maior tesouro e a minha maior inspiração.

Pois pode até fugir o amor do mundo por causa da corrupção humana, pode as pragas mais fulminantes chagarem perto de minha casa, pode se esvair quase toda a esperança da humanidade devido as trevas da total falta de sentido, pode eu mesmo ser ferido profundamente por uma pessoa que amo muito, mas o que não pode é de mim suprimir, seja lá quem for, o meu fulgurante amor e a minha preciosa confiança naquele que se sacrificou por mim na cruz, naquele que é o farol que me guia em meio as trevas desse mundo tão conturbado e fatalmente inebriado pela desesperança.