Esse é um momento da história da humanidade que nos mostra que, diante de um perigo sorrateiro e eminente, ninguém é superior a ninguém, pois ricos e pobres, negros e brancos, homens e mulheres, sãos e enfermos, jovens e velhos, escravos e livres, fortes e fracos, grandes e pequenos, têm enfrentado a mesma sensação de terror em vista de um mal de alcance global. Todos nós seres humanos estamos nivelados sob uma mesma condição, a qual nos torna cativos de uma situação ameaçadora que, se não for bem solucionada, produzirá um espectro de morte por todo o planeta ainda mais terrível do que o que já estamos vivenciando. Diante dessa catástrofe generalizada, toda a humanidade se torna impotente, restando como recurso o reconhecimento de nossa nulidade existencial ou a consciência do nada que somos frente a uma calamidade, o que pode, curiosamente, conduzir a muitos ao caminho de um avivamento espiitual profundo e restaurador do seu ser.