Se uma pessoa se arrepende, o nosso Salvador é misericordioso para perdoá-la. O arrependimento significa transformação interior, uma mudança de vida para melhor impulsionada pelo quebrantamento espiritual. Ora, quem somos nós para dizer que não há perdão dos céus para tais atos? Quem somos nós para condenar uma pessoa e dizer que ela incorreu num pecado para a morte? Na biblia, Davi e Sansão, de um lado, e Nabucodonosor e Manassés, de outro, são exemplos onde Deus pode perfeitamente semear o perdão em corações contritos e quebrantados, sem deixar primeiramente de humilhá-los como forma de operar uma revolução no seu ser. Qualquer ato desonesto, como podemos notar, sempre trará consequências nefastas...Tais casos ilustram exatamente o resultado do pecado na vida de um ser humano, um resultado que o leva a viver num calabouço existencial. Deus, na sua infinita misericórdia, se ira com o pecador justamente para conscientizá-lo dos seus atos. Mas é bom ressaltar que é uma ira temperada com misericórdia, uma espécie de chofar espiritual, cujo chamado é para a adoção de uma nova vida. Essa ira do cordeiro certamente visa a conversão e a iluminação de uma alma dominada pelas trevas do mal. O nosso Rei Eterno evidentemente sabe fazer as coisas, então o que precisamos fazer de verdade é julgar menos e crer mais na sua maravilhosa redenção, pois só Ele pode fazer milagres mediante a sua graça preciosa e emancipadora.