A humanidade parece não ter aprendido em nada com os erros do passado. Pelo contrário, ela não só continua comentendo as mesmas injustiças, como produz atrocidades bem piores do que aquelas épocas onde surgiram as duas grandes guerras mundiais. Vivemos num tempo bem propício para o surgimento dos falsos salvadores, num tempo fecundo para a vinda dos Hitlers, dos Slalins e de muitas outras bestas-feras que estiveram a frente de seus regimes totalitários. A palavra intolerência nunca foi tão usada como nos nossos dias. Ao mesmo tempo em que cresce a consciência de muitos a respeito das injustiças presentes no mundo, aumentam também os sinais de violência em todos os cantos da terra. Na verdade, as belas ações, como amor, tolerância, respeito e união, só servem para muitas instituições como uma linda fachada para esconder os seus intentos perversos e as suas alianças estapafúrdias. Enquanto isso, toda a criação geme em decorrência de tantos desastres naturais, clamando desesperadamente por redenção. Talvez seja esse um sinal que pode, de um lado, levar a muitos a uma elevada transformação do seu ser; mas pode, de outro lado, contribuir para a tomada de medidas ainda mais nocivas à vida humana baseadas em conceitos sedutores que justificam o extermínio de um grande contingente populacional.