Quando morrer eu quero
Que se possível lembrem
Do meu elogio da virtude em condutas e versos
E da história das minhas vivências enriquecidas
Com os voos prazerosos
Nos ares da inspiração poética.

Quando morrer eu quero
Que se possível aprendam como eu busco fazer:
A não terem medo de enfrentar o seu instante final
E a viverem apenas para o sonho do amor
Que, mesmo sendo escasso no mundo,
Deveras nunca poderá perecer.

Quando morrer eu quero
Que, em meio ao deserto do quase impossível,
Reconheçam as minhas aspirações,
As quais sempre me ajudaram a viver
Como um poeta sonhador
Incansável para cantar a verdade do coração.

Quando morrer eu quero
Que se possível recordem com alegria
Da minha sinceridade manifestada na minha fala
E nos meus arroubos poéticos;
E que compreendam a minha paixão pela singela beleza
Originária da minha sede infinita de eternidade.