A verdadeira riqueza, a que não pode se esvair de nossas mãos e nem ser roubada por ladrões, é aquela que provém de Deus aos homens por meio de sua graça santificante, a qual gera em nós os frutos do espírito; e, por isso, o seu valor nunca estará a venda e nem é para os gananciosos, mas sim para os que trabalham na difusão do reino do Altíssimo nas consciências e para o bem do seu próximo com toda sorte de ações repletas de piedade e generosidade. Mas qualquer um que use a palavra do Eterno para benefício próprio, jamais trabalhará para o reino de Deus na edificação dos corações humanos, pois com esse desserviço estará certamente defraudando e adulterando a mensagem autêntica do evangelho da redenção e do amor, apenas para buscar os seus interesses estritamente pessoais. No reino do Eterno, a riqueza perenal que ornamenta os corações quebrantados é sempre para os humildes e para os puros de coração. É por essa razão que Cristo exorta os seus servos a serem como as crianças, as quais são singelas e inocentes. Portanto, esse tesouro na vida espiritual só  pode ser concedida de graça, que é para todos os que tem sede da palavra poderosa que dimana da eternidade e também entre aqueles que estão dispostos a uma vida de retidão, de amor e de misericórdia.