Deixemos, longe de qualquer agitação,
Que o silêncio dê asas a nossa voz interior
E que nela possamos com versatilidade e emoção
Entoar a poesia de nossa alma em ânsia de amor.

Que possamos, além de toda convulsão social,
Viver a beleza que se avoluma em nosso coração,
O qual nos faz descobrir o nosso valor e potencial,
E o gosto pela eternidade da vida além da alienação.

Acalentemos as nossas entranhas de uma verdade
Que transcende qualquer comum banalidade
Capaz de limitar a real missão de nosso viver.

Conquistemos, em meio a tantos desertos mundanos,
O caminho sóbrio que nos tornará mais humanos
E nos encherá de uma riqueza poética o nosso ser.