Vozes silenciosas entre os labirintos da confusão;
Vozes cansadas e sem qualquer solução
Para suas vidas divididas pelo medo
Num mundo dominado pelas forças de um credo.

Um deus do ódio inconscientemente professado
Através da violência que traz o enfado
Sobre a vida de tantos indigentes
Impedidos de serem felizes, livres e independentes.

Conflitos armados na terra da aflição
E uma ausência de perspectiva no coração
De quem pouco sabe de outra forma de existência
Sob a luz do verdadeiro amor rico em sapiência.

Onde está o grito de justiça
Pelos direitos de quem vive numa terra de cobiça?
Quais são as vozes que podem ser ouvidas
Num mundo de muros colossais e instituições falidas?

Enquanto o ocidente se perde em depravações,
O oriente médio se afunda nas disseminações
De um ódio profundo contra a liberdade
Articulado por pequenos grupos cheios de crueldade.