Do passado, desses tempos idos de outrora, eu posso sentir em mim os reflexos das experiências do que já vivi; e, de maneira sábia, eu passo a atribuir significados a tudo o que aconteceu na minha vida, tomando cuidado nos tons que serão pintadas as minhas vivências- enfim, é sempre um trabalho que demanda cautela, parcimônia e criatividade... Já no presente, no aqui e agora; ou mesmo, nesses instantes sucessivos e fluidos como as correntes de um rio, eu construo o meu caminho e, ao mesmo tempo, eu realizo as possibilidades do meu existir que se manifesta no mundo, na convicção de que minhas ações sejam gratificantes para mim e edificantes para outrem (uma forma de levar a graça da alteridade!). Por fim, para o futuro, para o que está por-vir, eu então me dirijo, aberto tal como uma clareira na floresta para o surgimento de que algo novo faça parte do meu ser; e na esperança de que as sementes de minhas escolhas e ações no presente propiciem belíssimos frutos na alvorada do amanhã.