O ESPELHO DA ETERNIDADE (1° VERSÃO)
Todos nós seres humanos, ou se não a maior parte dessa totalidade, tem um discurso que de alguma forma visa construir um mundo melhor, o que significa dizer que quase todos anseiam por alguma forma de utopia, sejam eles bons ou ruins, justos ou injustos, misericordiosos ou impiedosos. Na verdade, a diferença é que existem pessoas que alimentam um desejo de que tudo precisa girar em torno delas, ou seja, do "seu próprio umbigo" ou de sua ínfima existência; almejam, pois, um mundo que precisa se adequar de forma inflexível ao seu ego e através dessa visão tecem comportamentos egoístas e prejudiciais a vida na terra (o que não deixa de ser um jeito destrutivo sob uma bandeira de equidade!); e por outro lado, o oposto dessa visão anterior, há pessoas que, baseadas num sentimento de responsabilidade profunda pela vida do seu semelhante, buscam fazer um mundo "melhor"sem forçá-lo a ser tal como elas almejam que seja "melhor", na qual passam a ter uma atitude de respeito pela vida do seu próximo mais próximo e a do seu semelhante às vezes nem tão próximo, a começar pelo respeito por si mesmas pala via do autoconhecimento e da sabedoria. O resultado dessas obras humanas no mundo consideradas como justas, verdadeiras e repletas de humanidade são, sem dúvidas, capazes de gerar os frutos mais perenes; são belas dádivas cuja fortaleza são propiciadoras de um grande poder de cura e conforto na vida de quem necessita de uma profunda obra de verdade a ser inspirada no coração da alma. Um coração perverso que tem uma visão distorcida de mundo é sempre germinadora de efeitos nefastos, enquanto que uma alma adornada por um sentimento profundo de humanidade e justiça é eternamente semeadora de obras que nos fazem compreender que ainda podemos ser a própria imagem e a semelhança de nosso Deus eterno.
Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 26/05/2022
Alterado em 26/05/2022
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