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ANTE O MURMÚREO DA FONTE
Ao som do murmúreo
De uma fonte de águas ternas Eu escuto a paz Que desliza sobre as pedras Com toda a delicadeza Para fazer a minh'alma sonhar No seu voo de inspiração e deleite. As águas entoam Nas profundezas do meu coração Um vagaroso desejo de renovação, Assim como se refazem as copas Das árvores exuberantes e centenárias. Por meio do fluir incessante Dessas águas cheias de vida, Eu me sinto leve Para refazer os meus pensamentos e ideias Tal como o fluxo do devir sempre faz Na dinâmica da própria vida. Tais murmúreos permitem Um devaneio tranquilo Em vez do confronto que subsiste Nas ondas revoltas dos mares. E é nessa serenidade que eu consigo Deixar aflorar poemas inteiros Que se movimentam no meu ser De uma forma cautelosa e musical Como as ondulações harmônicas Das águas claras de um rio Em sua brilhante formosura.
Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 01/06/2022
Alterado em 01/06/2022 Copyright © 2022. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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