A vida em que vivemos é, em boa parte das vezes, repleta de dor, luta, sofrimento, enganos, ilusões, quedas e angústias. Mas também podemos dizer que no decorrer de nossa jornada podemos encontrar alegria, prazeres, realizações, além de apreciar na simplicidade a beleza que nos dá um certo lampejo de esperança, bem-estar e alívio sobre as mazelas. Cabe, então, a cada um de nós buscar tais estímulos, sem deixar de nos esforçar para encontrar um alento de esperança e paz tanto em nós mesmos, quanto na fé que professamos em nossos momentos de seriedade e entrega verdadeira. Talvez, dessa maneira um tanto encorajada, seremos cada vez mais fortes e sábios para dizer que a nossa existência não foi em vão; que ela foi uma grande chance para vivermos em conformidade com o nosso ser mais próprio e singular, de tal forma que percebemos que a maior prova de que a felicidade existe está no que somos capazes de alimentar em nosso coração em vez de vê-la nas ilusões de uma sociedade que não sabe cultivar os valores de uma vida íntegra, bem como a ataraxia mais autêntica nos enteatros de nossa existência.