Um resplendor se aninha na alma
Ao sentir todo o verde dos montes,
Cuja missão é inspirar
Um doce teor de esperança
No decorrer das manhãs mais saudosas,
Enfim, naqueles momentos
Onde o silêncio de uma prece
Produz a força da vida para continuar.

Tudo se torna magnífico
Quando a alma se põe a contemplar
O espetáculo bordado
Pelas cores da esperança
Renascendo a cada alvorecer!

Firme como a lua no anoitecer,
É o sonho alviverde do porvir
Simbolizado pela aurora
Circundando bosques e campinas,
Vales profundos e outeiros.

O verde tinge o coração de nosso ser
Num glorioso despertar da manhã
Onde os raios dourados do sol
Clareiam um horizonte de sonhos
E de expectativas profundas
Em meio a imensidão do céu azul
E da verdejante planície
Farta de nostalgia, serenidade e solidão.