Antes de qualquer ódio contra aquele que me é estranho, ou a um estrangeiro, que eu possa oferecer a minha hospitalidade a um ser humano no deserto da desesperança, bem como a minha humanidade através do arquétipo do bom samaritano que faz ecos no meu coração, uma forma de transcender a qualquer engessamento ideológico e toda forma de intransigência. Antes de qualquer ódio contra um pessoa que professa outra doutrina, que eu possa inspirar uma luz de coerência e sensatez na minha própria conduta, especialmente através de exemplos de compaixão, amor e esperança simplesmente para confortá-lo na sua ânsia por um abraço de caridade. Ao invés de segurar a espada da pseudo-justiça que fere e apedreja, que em mim prevaleça uma mão desnuda a fim de levantar toda alma que sofre em meio aos julgamentos de morte e aniquilação. Em face de qualquer violência, injustiça e sarcasmo, que em mim reine e triunfe a paz, a equidade e a graça sob a forma de ternura, para que justamente eu venha a fazer toda diferença num tempo insípido de generosidade humana.