Uma era convulcionada por conflitos e guerras
Enquanto há vidas adoecendo em iníquas trevas
Que a cada dia corrompem a beleza do dia
Como no céu azul por uma nuvem sombria.

Muitos dizem que o mundo jaz no maligno...
Mas é nos corações humanos que o desatino
De um ódio faminto por morte e sangue
Faz cada dia sua presa inevitavelmente exangue.

A violência é o instrumento direto da guerra
Contra vidas inocentes nesse planeta terra
Consumido por nepalms de mágoas e pavor
Vinculados por ideologias oriundas do terror.

Um absurdo após outro absurdo
Que faz o grito da revolta se tornar mudo
E a rosa que era tão rubra e formosa
Ficar doentia como a face do mal mais insinuosa.

Guernica expressando o sem sentido
Que paira num mundo esquizofrênico, subdividido.
Uma trilha maculada pela horda de prisioneiros
Numa época de potências e homens traiçoeiros.

Crianças que vem ao mundo sem qualquer esperança
Por um mundo melhor em paz e segurança.
Famílias inteiras que são o alvo dos covardes:
Os tiranos em guerra na execução de seus alardes.