Toda palavra dita e expressa tem uma memória que guarda o som de seu sentido, gerando uma repercussão positiva ou negativa, como também um efeito consololador e edificante, ou um efeito desesperançoso e destruidor. Por isso, todo cuidado é essencial na hora de proferirmos certas palavras a uma outra pessoa. Se meditarmos a respeito disso, saberemos que o silêncio às vezes é mais produtivo do que milhares de palavreados jogados ao vento; e algumas palavras, uma dúzia que seja de expressões proferidas com sabedoria prática e empatia (e que seja dita no momento certo e endereçada para a pessoa certa), pode ser, sem dúvidas, a maior libertação produzida na alma de um ser humano. Uma boa conversa, um diálogo ou uma escuta acolhedora (sob articulação da semântica de palavras adequadas e benfazejas) pode ser o bálsamo que falta para curar as feridas emocionais de uma vida humana ou o estímulo a criatividade e ao encorajamento que a inspira em meio a uma situação quase sem esperança.