Como um cético,  porém aberto ao mistério, só quero destruir as ilusões que invadem o meu ser; e também não deixo de lançar dúvidas até contra as minhas próprias dúvidas mais inflexíveis como caminho de superação de mim mesmo. Mas como um bom homem que carrega a certeza da fé e da esperança e, também, como um ser que já viveu a experiência da amargura dos fechamentos da existência, almejo simplesmente lançar o perfume da graça, transluzindo ecos de inspiração nas almas atordoadas de cegueira e desalento. É nesse nada que eu sou, que eu posso receber a graça que de mim não emana, bem como o que há de mais essencial para suprir o que em mim faz falta. Somente no reconhecimento dessa minha condição, é que então eu posso transmitir a graça que em mim se faz abrigo.