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Um ser humano verdadeiro geralmente traz em si o senso de partilhar com o seu semelhante a graça do que é ser transparente, vivendo de forma coerente e coesa ao alinhar as suas ações no mundo circundante com suas crenças, seus objetivos de vida, seus sentimentos e seus anseios mais profundos que nutre no coração. E na sua humildade que o torna acessível ao outro, jamais se julgará possuidor absoluto da verdade, e, sim, será como alguém que, simplesmente, dará o testemunho dela por palavras, gestos e ações nas suas relações interpessoais. Talvez, então, seja este o melhor caminho para declarar ou fazer o louvor da verdade: que é mais um modo de ser com o outro por meio de belos exemplos de humanidade extraídos de fontes arquetípicas do que conhecemos como bem (no sentido moral, teológico e metafísico), do que tentativas de convencimento que podem redundar em violência, perseguição e intransigência contra quem só precisa aprender como fazer poesia no seu tornar-se cada vez mais autêntico.