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Talvez os outros não sejam o problema maior de nossas vidas. Talvez a nossa insatisfação não seja o nosso maior conflito no dia a dia, tampouco as relações com os nossos familiares, amigos e pessoas próximas. Talvez, enfim, o nossa maior inquietação não seja o fato de não conseguirmos conhecer a verdade, a Deus e os mistérios que cercam a existência humana. Porventura, a nossa maior descoberta consista na consciência profunda da maneira como vemos as coisas ao nosso redor. O nosso desafio provavelmente é a conquista de um olhar salutar que sustenta a maneira como enxergamos a nossa existência e de como nos posicionamos em mundo circundante. Tudo vai depender do reconhecimento de quem somos e do que precisamos para que obtenhamos um certo entendimento da vida. É esse olhar para nós mesmos, as outras pessoas e a nossa própria vida psíquica e espiritual que pode nos ajudar a mudar o que precisa ser mudado, sempre partindo de nós mesmos em nossa humildade, em vez de começarmos a impor nossos fracassos a outrem. Certamente, o nosso objetivo não é viver para agradar a todos, mas, a cada dia, no átimo dos instantes, encontrarmos o sentido realizador e a motivação nas coisas que fazemos, nas relações que estabelecemos com tanto sacrifício e nos projetos que escolhemos para dar à luz a nossa própria obra na terra.