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![]() SIMULACROS Tempo estranho de encruzilhadas. Caminhos sombrios...sendas rotas... Um abismo chamando outro abismo; Um flagelo levando a outros flagelos.
Em contrapartida, há uma luz longínqua Que desponta soberana Para poucos que buscam seguir adiante E reverterem a direção de suas vidas.
Tempo de diversões e euforias Quando não há razão para sorrir e festejar. Máscaras por todos os lados e nos arredores Para esconder as deformidades Nos meandros dos corações.
Tempo de astúcias sob uma cultura nefanda. Malícias nas sutilezas de olhares sedutores. Quantos se importam com suas próprias vidas E com a de outros que nada pode significar?
Quantos querem despertar para a verdade De suas mazelas e vazios Tão profundos como a noite? Tempo de solidão intensa em face de tanta gente Formando uma multidão a estrangular espaços.
Em vez de confraternização e segurança, Algazarras, cinismo, mortes e vulnerabilidade. Em vez da confiança e do amor, Um risco de vida ainda mais agravante Com suas ondas de impiedades, Doenças, violências...
Um tempo de muitas falácias e ilusões... Um tempo de falsos deuses E de luzes malsãs... Um tempo de simulacros Que afastam a plenitude, a paz e a realização.
Eu já não posso entregar o meu coração Na expectativa insana de uma eternidade Onde existe apenas a morte, o casos, o vazio... Simplesmente eu não quero, Na esperança de ser feliz, Abrigar o meu coração Onde impera os simulacros Da verdadeira felicidade e do real esplendor... Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 12/02/2024
Alterado em 20/02/2024 Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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