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![]() JANELA DA ESPERANÇA Num certo dia, após a tempestade, abri a janela Para ver o que de belo podia presenciar. Foi então que descobri uma alegria singela Perfumando os ares com o seu propagar.
Um cheiro de grama molhada Num fim de tarde se propagou... Da esperança descortinada Encontrei o suprassentido que me inspirou.
A vida sorriu para mim com o seu melodioso canto E a morte de todos os dias esmoreceu Juntamente com a escuridão das ruas em pranto Pela vinda da esperança que enfim apareceu.
Pude degustar o frescor aprazível do vento E tatear com o coração a sonata dos seres alados Em comunhão pelos céus no intento De trazer junto com o arrebol sonhos inesperados.
Pela janela de uma nova vida, um mundo renovado Ressurgiu como uma primavera ainda mais formosa Com tantos tons e cores para o meu ser entusiasmado Na contemplação dessa aurora deleitosa.
Uma infância secreta despertou do seu sono Para propiciar as suas doces fragrâncias de jovialidade Na minh'alma que hoje voa pelo entorno De um porvir a desfraldar uma via de liberdade. Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 17/11/2024
Alterado em 18/11/2024 Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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