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Meu país de riquezas e exuberâncias
Quanto de sofrimento suporta
O teu povo em face de tantas inconstâncias!
O teu fértil solo não comporta
O furor da violência ao longo das distâncias
De uma cidade a outra sem a paz que conforta.
Em teu verde onde está a tua esperança
Que poderia dar a força para a mudança
Na vida de teus cidadãos sem sonho e bonança?
Em teu amarelo, símbolo de tuas riquezas,
Onde estão as tuas certezas
Para um formoso amanhã de sol e belezas?
E no azul profundo de teus mares e rios
Pode ainda existir nesses dias sombrios
O suave a nos refrigerar dos rigorosos estios?
O teu branco que nos traz a paz
Se vê ameaçado com a exploração que traz
Mais e mais desgraça com tantas ações más.
Nessa vastidão geográfica de mistérios
E de recantos sublimes e etéreos
Vomitam as larvas da corrupção no poder.
Uma cultura de morte e destruição
Germinou os seus tentáculos no coração
Desse lugar que poderia dos povos a sua união florescer.