https://ale.recantodasletras.com.br/
![]() |
![]() |
![]() ELEGIA DO ADEUS O que mais posso ver São olhos cansados e sem brilho O que encontro pelo caminho É o vazio no semblante dessas sombras esguias Vibrando seu desencanto e desilusão Pelo mundo afora.
Nenhuma alegria satisfaz Quando somente o pensamento Da condição humana, O pensamento mais lancinante da injustiça universal, É a voz sussurrante nos meus ouvidos.
Eis o murmúrio soturno dos ventos... Eis os sons evanescentes Das vagas etéreas do mar a noite... Eis as flores que murcham repentinamente Ou os cantos dos seres alados que se calam... Pois posso claramente sentir tais melancolias.
Após tanto sentir a dor, tiro do meu coração Um verso de adeus a tudo o que se foi E o que há de se tornar Quando o último clamor se fizer ouvir.
Então o silêncio virá Como a noite e a última estrada da madrugada Trazendo o fim das lembranças No eterno sono do ser. Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 15/06/2025
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|
![]() |
Site do Escritor criado por
Recanto das Letras
|
![]() |