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![]() HOSTES DA GUERRA Hordas de homens sem esperança, Quão cegos às ordens de matar! Muitos caminham convictos à destruição Trilhando uma sangrenta marcha de morte Em prol de seu bem-maior.
Mas apenas alguns lucram com a guerra Para que os cidadãos comuns Sejam devorados por tantos bombardeios aéreos... E o que dizer de um largo arsenal De mísseis, explosões, nepalms, bombas atômicas Em grandes quantidades Apenas para gerar um caos acima de outro caos?
Enfim, tantas outras tecnologias bélicas De última geração corroendo Os solos firmes que sustentam o nosso ir e vir E os céus azuis se tornando cada vez mais turvos Entre inúmeros gritos, sirenes, correrias, Desesperos, choros, alaridos.
Sacrifícios de nações quase inteiras Com a força de todo o seu potencial aniquilador. Tiranos erguendo altares ao deus da destruição E homens já há muito tempo Destituídos completamente do senso de solidariedade Enquanto prestam cultos aos seus próprios egos inflamados. Eis a religião do ódio e da guerra Que divide, segrega, polariza... Ah! Como são capazes de tudo arruinar!
Ninguém está a salvo de um conflito nuclear. Ninguém está a salvo quando o culto do ódio é erguido E o ressentimento se mune de forças para alvejar Com arbitrariedade A vida dos seus principais desafetos.
Nenhuma vida consegue sobreviver Quando a ânsia de sangue Faz o seu massivo derramamento Para gerar riquezas e mais riquezas No cofre de dinastias Que fazem da morte de toda vida Um lucrativo e vantajoso negócio.
Alguns minutos para o fim de tudo... Indivíduos de antemão Decidiram colocar tudo a perder, Afastando definitivamente os armistícios E os acordos promovidos Pelos diplomatas da paz Com a única pretensão De plenejar o caos dos desastres no mundo.
Multidões de homens sem rostos de piedade Já trazem a falência de toda esperança, Embora munidos das peças infames Usadas para um jogo que jamais cessa. Treinados dia após dia para conduzir A humanidade para o destino De sua fatal e inevitável derrocada. Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 21/06/2025
Alterado em 11/07/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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