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![]() AGONIA DA CIVILIZAÇÃONum canto esquecido uma mãe Chora a morte de seu filho. Na linha de frente, Na linha onde já existem os escolhidos, Milhares de vidas são perdidas Pela morte de uma guerra voraz.
Ninguém está a salvo Quando milhões se destroem Por absolutamente nada.
A dor de um último abraço Antes da destruição repentina e completa. Um amor que se despede no seu adeus Em nome de uma peleja em larga escala Que jamais fará sentido, Que jamais haverá qualquer justificativa Como desculpa para tamanha atrocidade.
A guerra, seja santa ou profana, fria ou quente (Que importa, afinal, o nome que damos?), Faz uma cidade quase na sua totalidade Uma montanha de escombros, Sem mais aquela beleza da vida de outrora, Sem mais a presença da formosura De mulheres, crianças, vidas inocentes... O declínio da cidadania na barbárie; A perda gradativa de boa parcela de nossa biodiversidade, Eis um fato cuidadosamente planejado, Já previamente consumado!
Um mundo social que jaz condenado pela estupidez Dos promotores do ódio e da destruição, (Com sua cultura de morte e assassina); Um mundo incinerado por conflitos, Ameaçando a paz e a concórdia Em quase todos os âmbitos De uma civilização em convulsante agonia. Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 02/08/2025
Alterado em 05/08/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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