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Poesias, ensaios e reflexões de  Alessandro

 

O segredo da existência humana reside não só em viver, mas também em saber para que se vive.   F. D.



Textos

AGONIA DA CIVILIZAÇÃO

Num canto esquecido uma mãe

Chora a morte de seu filho.

Na linha de frente,

Na linha onde já existem os escolhidos,

Milhares de vidas são perdidas

Pela morte de uma guerra voraz.

 

Ninguém está a salvo

Quando milhões se destroem

Por absolutamente nada.

 

A dor de um último abraço

Antes da destruição repentina e completa.

Um amor que se despede no seu adeus

Em nome de uma peleja em larga escala

Que jamais fará sentido,

Que jamais haverá qualquer justificativa

Como desculpa para tamanha atrocidade.

 

A guerra, seja santa ou profana, fria ou quente

(Que importa, afinal, o nome que damos?),

Faz uma cidade quase na sua totalidade

Uma montanha de escombros,

Sem mais aquela beleza da vida de outrora,

Sem mais a presença da formosura

De mulheres, crianças, vidas inocentes...

O declínio da cidadania na barbárie;

A perda gradativa de boa parcela de nossa biodiversidade,

Eis um fato cuidadosamente planejado,

Já previamente consumado!

 

Um mundo social que jaz condenado pela estupidez

Dos promotores do ódio e da destruição,

(Com sua cultura de morte e assassina);

Um mundo incinerado por conflitos,

Ameaçando a paz e a concórdia

Em quase todos os âmbitos

De uma civilização em convulsante agonia.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 02/08/2025
Alterado em 05/08/2025
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